Como viajar com menores para o Exterior.

Está pesquisando sobre Viagem de Menores para o Exterior? Então você chegou ao lugar certo 🙂

 

Para você que decidiu viajar para o exterior com filhos menores de idade, hoje vamos te dar algumas dicas valiosas.

 

Se você está vindo para a Itália, ou para qualquer outro país, com filhos menores de 18 anos e que são cidadãos brasileiros, vai precisar tomar algumas providências para que eles possam sair do Brasil sem nenhum problema.

 

Vamos te mostrar todas as opções possíveis de como crianças e adolescentes podem sair do país.

 

Mas antes, temos de mencionar que o novo passaporte brasileiro já traz a autorização dos pais e por isso não é preciso fazer uma nova autorização a cada viagem.

 

ATENÇÃO: se os seus filhos estão com passaportes antigos, mas ainda válidos, fique atento e veja o que é necessário para a viagem de menores ao exterior

 

Autorização para a viagem de menores brasileiros

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1 – Menores viajando acompanhados dos dois pais

 

Esse é o caso mais simples de todos. Se o menor de idade vai sair do Brasil acompanhado dos dois pais, então você só precisa se preocupar em levar os passaportes válidos deles.

 

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2 – Menores viajando com apenas um dos pais

 

Neste caso, além do passaporte, é preciso que o pai que não está indo junto na viagem faça uma autorização.

Nessa autorização, o pai que fica deve autorizar o menor a viajar com o outro e deve autenticar firma no cartório.

O modelo dessa declaração está no site do Conselho Nacional de Justiça – CNJ

 

3 – Menores viajando acompanhados de outros adultos (que não sejam os pais)

 

Neste caso, a autorização de viagem deve conter a assinatura de ambos os pais, bem como os dados do adulto que será responsável pelo menor durante a viagem.

O modelo também está no site do CNJ e a firma dos dois deve ser reconhecida.

 

4 – Menores viajando desacompanhados

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A autorização de viagem para menores que viajam desacompanhados, ou seja, sem a companhia dos pais ou de algum outro adulto, também pode ser feita seguindo o modelo do CJN. Deve ser assinada e ter firma reconhecida de ambos os pais ou responsáveis.

Importante

  • Para a segurança do menor, é importante colocar o prazo de validade da autorização
  • Leve sempre a autorização em 2 vias, uma vai ficar com a Polícia Federal no momento em que vocês passarem pela imigração.
  • A autorização de viagem não vale como autorização para que o menor resida no exterior, essa autorização deve ser feita separadamente
  • Se o menor já mora no exterior, a autorização não é necessária caso esteja viajando com um dos pais, basta o Atestado de Residência emitido a menos de 2 anos por alguma Repartição Consular Brasileira

 

Se você ainda ficou com dúvidas sobre o que precisa fazer em caso de viagem de menores para o exterior, o Governo Federal disponibilizou no site um guia bem detalhado sobre as autorizações de viagem para menores. Basta clicar aqui.

 

Autorização para viagem de menores com dupla cidadania

viagem de menores para o exterior

Se o seu caso é outro, seus filhos têm também a cidadania italiana e querem viajar para fora da Itália, também vão precisar de autorização, caso os pais não tenham feito no momento em que solicitaram a emissão do passaporte deles.

 

Na Itália, diferente do Brasil, a lei permite que os menores viajem sozinhos a partir dos 14 anos. Que beleza, hein!

Para fazer a autorização de viagem dos menores abaixo de 14 anos, basta ir até a questura da sua cidade com os seguintes documentos:

  • Formulário da autorização assinado pelos pais
  • Cópia dos documentos de identidade da mãe e do pai (mesmo se um deles não for italiano)
  • Cópia do passaporte do acompanhante

 

Outra diferença entre o procedimento no Brasil e na Itália é que a companhia aérea conferirá a autorização de viagem de menores ao exterior, mas pode ser que a imigração nem peça para vê-la.

Presume-se que se os menores já fizeram check-in, a companhia já verificou a autorização e, portanto, está tudo certo.

Independente do país e da nacionalidade, o que importa é a segurança das crianças e dos adolescentes!

Então agora que você já sabe todos os documentos necessários para viagem de menores para o exterior, é só escolher o próximo destino e arrumar as malas!

Cidadania Italiana: quem tem direito e como conseguir

Quem tem direito à cidadania italiana? E como conseguí-la?

Certamente essas são as primeiras perguntas de quem está pensando em viver na Itália ou passar uns tempos fora do Brasil.

Se você é descendente de italianos, e está se perguntando como conseguir o reconhecimento da sua cidadania italiana, então o texto de hoje é para você.

Para te ajudar a sanar suas dúvidas, fizemos um guia passo a passo.

 

Cidadania italiana: direito por descendência

 

Cidadania Italiana por Descendência

 

O primeiro passo para entender seu direito à cidadania italiana é simples: saber se você é descendente de um italiano e chegar até ele. Você pode começar montando sua árvore genealógica.

 

Cidadania Italiana: sua origem na Itália

Antes de saber se você tem direito a reconhecer sua dupla cidadania, procure falar com as pessoas da sua família, tios, tias, avós e até bisavós. Procure os mais antigos de sua família italiana. Normalmente eles têm muitas histórias para contar e poderão te dar dicas valiosas sobre a origem de sua família na Itália. Vale também dar uma olhada em documentos italianos e fotos antigas.

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Busque seu sobrenome italiano: 

Se a sua família não tiver informações precisas vale a pena fazer uma busca dos seus sobrenomes e dos sobrenomes de seus pais e avós para saber se são de origem italiana.

Para pesquisar os sobrenomes italianos, vale dar uma olhadinha no site Cognomix. Ele está em italiano, o que pode dificultar um pouco a navegação. Mas o importante é escrever os sobrenomes na janela “cognome”, e depois clicar na lupa. Se o sobrenome for italiano aparecerá o mapa da Itália com as regiões e as cidades (comuni) onde existem famílias com o mesmo sobrenome que você procurou.

Ah! Quando for procurar por um sobrenome, lembre-se que a grafia original pode ter sido alterada com o tempo. Use a criatividade e pense sempre em variações, dobrando algumas consoantes, trocando o “o” pelo “a” (ex.: Bragati, Bragatti, Andreata, Andreatta, Bellotti, Belotti).

 

Análise de documentos para a cidadania italiana:

Se você descobriu que o sobrenome de algum ascendente seu é italiano, mas ainda não conseguiu identificar quem ele é, a dica é examinar os documentos e certidões de nascimento dos seus avós. A certidão de nascimento brasileira traz informações sobre os pais e os avós (paternos e maternos) da pessoa registrada; assim, na certidão de nascimento dos seus avós, você encontrará dados dos seus bisavós e trisavós! Se possível, obtenha junto ao cartório uma certidão “inteiro teor”, que é mais completa e traz dados como nome completo e nacionalidade de todos.


Pesquise a documentação em bancos de dados online: 

Se as informações continuarem um pouco desconexas, então procure também nos sites dos museus de imigrantes espalhados pelo Brasil. Em São Paulo, o Museu da Imigração tem um enorme acervo digitalizado de documentos, com os livros de desembarque no Porto de Santos dos navios vindos da Europa. Minas Gerais também tem um site bem interessante, o do Arquivo Público Mineiro. A busca pode ser feita através do nome, sobrenome, datas, nome do navio etc.

Cidadania Italiana

 

Descoberta a existência de um italiano na sua família, para ter certeza da transmissão do direito à cidadania italiana, você precisará fazer um desenho da sua árvore genealógica, com as datas aproximadas de nascimento dos seus ascendentes. Aqui, 4 ferramentas para você montar a sua árvore genealógica de forma fácil e simples! Vamos deixar três exemplos aqui:

 

Cidadania Italiana – Direito com homens na linha de descendência

Pedro, nascido no Brasil em 1985, filho de Ricardo e Laura; Ricardo, nascido no Brasil em 1960, filho de Antônio e Helena; Antônio, nascido no Brasil em 1932, filho de Marcello e Anna; Marcello, nascido na Itália em 1898, filho de Giuseppe e Rosa.

Nessa família, temos a seguinte linha de descendência: Marcello (1898) -> Antônio (1932) -> Ricardo (1960) -> Pedro (1985).

O direito foi transmitido. Na linha temos somente homens, o que garante a transmissão independentemente do ano de nascimento deles. Assim, se ninguém renunciou à cidadania, todos da linha têm direito à nacionalidade italiana.

Cidadania Italiana: Pedro

 

Cidadania Italiana – Direito para mulheres na linha de descendência, com filho nascido após 1948.

Pedro, nascido no Brasil em 1985, filho de Ricardo e Laura; Ricardo, nascido no Brasil em 1960, filho de Antônio e Helena; Helena nascida no Brasil em 1935, filha de Marcello e Anna; Marcello, nascido na Itália em 1898, filho de Giuseppe e Rosa.

Nessa família, temos a seguinte linha de descendência: Marcello (1898) -> Helena (1935) -> Ricardo (1960) -> Pedro (1985).

Aqui o direito também foi transmitido. No entanto, em razão de ter uma mulher na linha de descendência (Helena), a análise precisou ser mais cuidadosa. Isso porque, na Itália, a cidadania era transmitida apenas pelo homem. Foi a Constituição de 01 de janeiro de 1948 que trouxe a igualdade entre homens e mulheres, e a partir desta data as mulheres passaram a também transmitir a sua nacionalidade para os filhos. Então, neste caso, como Ricardo (filho da Helena) nasceu em 1960 (quando já valia a regra da igualdade da Constituição de 1948), a cidadania italiana foi transmitida!

 

Cidadania italiana: Marcelo

Cidadania Italiana – Direito para mulheres na linha de descendência, com filho nascido antes de 1948.

Sara, nascida no Brasil em 1970, filha de Silvio e Inês; Silvio, nascido em 1947, filho de Severino e Catharina; Catharina, nascida no Brasil em 1922, filha de Marcello e Anna; Marcello, nascido na Itália em 1898, filho de Giuseppe e Rosa.

Nessa família, temos a seguinte linha de descendência: Marcello (1898) -> Catharina (1922) -> Silvio (1947) -> Sara (1970)

Na família 03 houve a interrupção da transmissão. O Sílvio, filho da Catharina, nasceu quando ainda valiam as regras antigas (antes de 1948). Ele tem a cidadania apenas do pai, que é brasileiro. Nesse caso, acontece o que chamamos de “via materna”: apesar de ser filho de italiana, o indivíduo não recebeu a nacionalidade italiana em razão de uma desigualdade existente na lei da época.

 

Cidadania Italiana direito judicial

 

Muitos descendentes que se enquadram nessa hipótese estão conseguindo o reconhecimento da cidadania italiana pela via judicial, ou seja, estão entrando na justiça italiana com uma ação específica para isso. Conhecemos já casos de sucesso!

Em resumo: só homens na linha de descendência, cidadania italiana transmitida; se existir uma mulher na linha de descendência, precisamos saber a data de nascimento do filho(a) dela: se antes de 1948, a cidadania italiana não foi transmitida automaticamente; se depois de 1948, a cidadania italiana foi transmitida normalmente.

 

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Cidadania italiana apresentando a CNN (certidão negativa de naturalização)

 

Por fim, descoberto o italiano da família e desenhada a árvore genealógica, é o momento de saber se o italiano, ao chegar no Brasil, se naturalizou brasileiro. A pesquisa é simples e na grande maioria das vezes pode ser feita online no site do Ministério da Justiça Brasileiro. Se a pesquisa der negativa significa que ele não se naturalizou, e por isso a cidadania foi transmitida a todos os descendentes; Se der positiva, precisamos saber a data exata da naturalização: se antes do nascimento do(a) filho(a) dele, a cidadania não foi transmitida; se depois, a cidadania italiana foi transmitida e todos os descendentes terão direito ao reconhecimento.

Atenção: o formulário deverá ser preenchido com todas as variações de grafia do nome do italiano encontradas nas certidões civis dele (italianas e brasileiras) e nas dos seus descendentes. Ah! e o nome dos pais deverá ter a grafia encontrada na certidão de nascimento italiana do seu ancestral. 

Outra maneira de descobrir o status de naturalização é acessar o site JusBrasil, na página do Diário Oficial da União (documento no qual os pedidos de naturalização são registrados). No campo de busca, inserir o nome do antepassado + “naturalização”.

 

pesquisa antepassados no JusBrasil
Na página de pesquisas do JusBrasil, não se esqueça de filtrar os resultados para o “Diário Oficial”, conforme mostra a imagem acima.

É importante entender que “naturalização” é um termo legal diferente de “dupla cidadania originária”. Apenas no primeiro caso a pessoa abdicou, no passado, da cidadania originária. É por isso que é importante conhecer o histórico de seus antepassados a fundo antes de iniciar os trâmites para conseguir sua própria cidadania italiana.

 

Cidadania Italiana por casamento

Quem é casado com um(a) italiano(a) pode pedir a naturalização e se tornar um cidadão italiano. Porém, para isso, será preciso estar casado com o cônjuge italiano por um determinado tempo, num período mínimo que varia de 1 a 3 anos e apresentar uma lista de documentos exigidos pelo governo italiano.

 

Como Posso Conseguir Minha Cidadania Italiana Mais Rápido?

  • No Brasil, os consulados tem filas de espera que chegam até a 10 anos aguardando a convocação.
  • Na Itália, é preciso guardar dinheiro e se programar para uma viagem internacional.

Cidadania italiana no Brasil

Cidadania italiana na Itália

Se você tem vontade de fazer seu processo na Itália, então você precisará ser residente lá por um período que, geralmente, dura entre 3 e 6 meses.

Cidadania Italiana em Outros Países

Apresentando residência confirmada em outros países, é possível fazer o reconhecimento da sua cidadania italiana. Os processos são iguais, mas cada consulado pede um formulário diferente.

 

Cidadania Italiana: considerações finais para quem quer reconhecer sua dupla cidadania

 

Dúvidas

 

O direito à cidadania italiana não tem limites de gerações:

A lei italiana não faz qualquer restrição ou limitação das gerações que terão direito à cidadania italiana. Assim, terão direito o filho, a neta, o bisneto, a trisneta… e daí por diante!

 

Direito à cidadania italiana por reconhecimento autônomo:

Diferentemente da lei de outros países, para a Itália qualquer descendente pode pedir o reconhecimento da própria cidadania, mesmo que seus antecedentes não a tenham solicitado. Assim, um bisneto de italiano pode pedir a cidadania italiana sem a necessidade de seu pai e avô entrarem com pedido também.

Onde posso tirar minhas dúvidas sobre cidadania italiana?

 

Será que eu tenho direito? Mas quais são as vantagem da cidadania italiana? Como faço para achar os documentos na Itália? Quanto custa? Tenho que ir para a Itália para reconhecer minha cidadania? Estas são só algumas das dúvidas que podem surgir para quem está em busca de sua cidadania italiana. Em nossa matéria no site Euro Dicas explicamos mais detalhes de quem tem direito, como reconhecer e qual o custo de reconhecer sua cidadania italiana.

Por que “reconhecimento” da cidadania italiana e não “aquisição”?

O termo “reconhecimento” da cidadania se aplica aos casos que descrevemos neste texto, quando uma pessoa tem parentesco direto e ininterrupto com um ancestral italiano. Já o termo “aquisição” se aplica a outros casos, como, por exemplo, quando uma pessoa se casa com um cidadão italiano; quando uma pessoa estrangeira nasce na Itália ou quando uma pessoa é descendente de um ex-cidadão italiano.

Como vimos neste texto, há várias maneiras de um brasileiro descendente de italianos obter a cidadania no país europeu. Basta um pouco de dedicação no estudo de seu histórico familiar para dar início aos trâmites burocráticos.

Seguindo os passos acima será possível descobrir quem tem direito à Cidadania Italiana e se você tem direito, e nós estamos aqui para te ajudar.

Quais as cidades mais caras para se viver na Itália?

Você já parou para pensar se a cidade em que você sonha viver está no ranking das cidades mais caras para se viver na Itália? Ou até mesmo da Europa?

Então, caso não saiba, vamos te contar neste post. E pode acreditar, nesta lista estão duas das cidades italianas mais visitadas e procuradas por turistas de todo o mundo.

O motivo da viagem pode ser apenas um passeio, e se você está com o orçamento justo, vale a pena conferir a lista das cidades mais caras e das mais baratas na Europa.

Mas se a sua ideia é mudar para a Itália de mala e cuia, pesquise bem antes de decidir onde vai morar. O custo de vida varia muito de cidade para cidade, mesmo entre cidades vizinhas.

ATENÇÃO: Brasileiros só podem viver na Europa se tiverem um visto adequado, de trabalho ou estudo, por exemplo, ou se tiverem dupla cidadania, sendo um europeu, ou uma europeia. Ou seja, se você já reconheceu sua cidadania italiana, pode ir tranquilo(a)!

 

As cidades mais baratas para se viver na Itália

 

Vamos então voltar ao que interessa.

As cidades mais baratas e econômicas da Europa, mas não por isso menos charmosas ou com menos história para contar são, a partir da mais barata, Kiev (Ucrânia), Sófia (Bulgária), Cracóvia (Polônia), Belgrado (Sérvia) e Bucareste (Romênia).

Como você pode ver, não tem nenhuma cidade italiana na lista das cidades mais baratas para viver na Europa. Se assustou? Calma.

A cidade italiana de Avellino (na região da Campania), figura entre um das mais baratas da Europa, só não é uma das 5 primeiras colocadas.

cidades mais caras para se viver na Itália

 

Entre as cidades italianas mais procuradas por turistas e com custo mais baixo, estão Bologna, Novara e Vicenza.

 

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As cidades mais caras para se viver na Itália

 

Mas você quer mesmo saber se as cidades mais caras da Europa estão no seu roteiro, né?

A lista de cidades mais caras da Europa tem 2 cidades italianas: Roma e Veneza.

 

Roma

 

Veneza

 

Junto delas estão as cidades de Zurique (Suíça), Londres (Inglaterra), Helsinque (Finlândia).

É, gente, Roma e Veneza são destinos certos para quem vai visitar a Itália, e agora que você já sabe que elas figuram na lista das cidades mais caras da Europa, já pode se programar para gastar um pouco mais.

Outras cidades italianas que figuram na lista das mais caras são Milão e Bolzano.

Nós já falamos aqui sobre o custo de vida geral na Itália, lembra? Então volta lá no texto, colocamos alguns custos médios para você conseguir programar seus gastos diários.

 

Cidades mais caras: alguns motivos

De volta às nossas cidades italianas, cheias de história, monumentos históricos e turistas.

Talvez seja esse um dos principais motivos para que Roma e Veneza tenham entrado nessa lista. Roma, além de capital da Itália, abriga o Vaticano e recebe milhares e milhares de pessoas todos os dias. Seja em busca de história, seja pela fé e pelo desejo de participar de uma celebração realizada pelo Papa.

Já Veneza, dispensa comentários. É a cidade italiana mais romântica e mais procurada pelos casais apaixonados, um cenário de filme – mesmo os de fortes emoções como 007.

Na pesquisa sobre qualidade de vida nas cidades italianas feita anualmente pelo jornal Il sole 24 ore, que publicamos nos texto sobre As melhores cidades para se viver na Itália, Roma ocupa o 16o lugar. Segundo seus habitantes, a qualidade de vida em Roma caiu um pouco entre 2014 e 2015, vamos esperar para ver o resultado de 2016.

Já a encantadora – e cara – Veneza ocupa apenas o 48o lugar. Mas, a notícia boa é que, segundo os entrevistados, a qualidade de vida em Veneza melhorou em 2015 e esperamos que continue melhorando.

Dica do Pesquisa Italiana

Se você quer se preparar para viajar, ou é curioso, e quer saber como anda o custo de vida nas cidades do mundo, dá uma olhada no site Nomadlist (www.nomadlist.com). Lá você encontra várias informações legais e pode interagir com os moradores.

Esses infográficos que colocamos sobre as cidades de Roma, Veneza e Avellino, tirei de lá.

A unificação da Itália – Por que isso interfere na Cidadania Italiana?

Entenda porque a unificação da Itália interfere nas regras da transmissão da cidadania italiana.

Se você está em busca do reconhecimento da sua cidadania italiana, já deve ter se deparado com a regra que diz que a cidadania italiana não tem limites de gerações.

O que a grande maioria das pessoas não sabe é que existe sim um limite temporal: seu antepassado italiano não pode ter falecido antes de 17/03/1861.

Para entender melhor, nós vamos voltar no tempo e te contar o motivo da existência dessa regra que, por incrível que pareça, tem sim fundamento.

Vamos fazer uma viagem lá para a época da unificação da Itália, o chamado Reino da Itália.

 

Península Itálica

 

Muito antigamente, bem antes de se tornar uma república, a Itália era um reino. Antes disso, a Península Itálica era dividida em vários reinos independentes.

Depois de algumas decisões tomadas durante o Congresso de Viena, grande parte desses reinos passou a ser dominada por famílias austríacas ou francesas, além, é claro, da Igreja Católica sempre muito presente.

Nesse período, cada reino tinha suas próprias leis e os governos eram muito autoritários. Você já pode imaginar que devia ter gente insatisfeita, e por isso começaram a falar na unificação da Itália. Claro que nem todos eram a favor de se unirem, aqueles que eram dominados pelo Império Austro-Húngaro não queriam nem ouvir falar nisso.

 

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A unificação da Itália

 

unificação da Itália

 

Estava claro que, com todas as diferenças existentes entre os reinos da Península Itálica, o desenvolvimento da região acabou sendo prejudicado. Essa questão não agradava nadinha a burguesia, e isso a fez promover muitas manifestações a favor da unificação dos reinos e também do fortalecimento do comércio com o exterior.

O reino do Piemonte-Sardenha era mais desenvolvido do que os reinos do sul e do centro. Além de ser o único com uma constituição liberal. E interessava tanto a nobreza quanto a burguesia que esse reino ampliasse o número de consumidores de seus produtos e também o seu lucro.

Como não poderia ser diferente, foi lá que o movimento pela unificação ganhou força. O movimento foi liderado pelo primeiro-ministro, Conde de Cavour, e apoiado por movimentos populares como o Jovem Itália, que defendia a unificação e a criação da república já nessa época (sobre a República Italiana já falamos nesse texto aqui: 2 de junho, Festa della Repubblica: a origem, a história e porque se festeja.)

O processo de unificação italiana não foi pacífico. A França chegou a apoiar o movimento a favor da unificação, mas o Império Austro-Húngaro não queria abrir mão dos seus reinos. A guerra estava declarada.

A primeira tentativa de unificação dos reinos da Península Itálica aconteceu em 1848, sobre comando do Piemonte-Sardenha, mas somente em 1860 a unificação realmente aconteceu, com a vitória sobre o Império Austro-Húngaro na região da Lombardia.

Vitorio Emanuele II, rei de Piemonte-Sardenha, foi proclamado Rei da Itália.

Os reinos de Veneza e Roma ainda resistiram alguns anos até serem integrados ao Reino da Itália.

 

A Questão Romana

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O Cardeal Pietro Gasparri e Benito Mussolini assinam o Tratado de Latrão

 

Tá achando que acabou por ai? Que nada. Percebeu que não falamos ainda da Igreja Católica?

A Igreja Católica não aceitou de cara perder seus territórios, e o Papa Pio IX permaneceu no palácio do Vaticano e se declarou prisioneiro, mesmo sem ser. A questão entre a Igreja e o Estado só foi resolvida com o Tratado de Latrão, firmado em 1929 por Benito Mussolini, que determinou a criação do Estado do Vaticano, que ficaria sobre governo da Igreja Católica e não do rei da Itália.

 

Mas e a cidadania, onde entra nessa história?

Tá, Dário, você contou essa história toda, mas não falou porque a cidadania italiana não é transmitida se meu antenato italiano faleceu antes de 17/03/1861.

A razão é simples: antes da unificação, não existia o que chamamos hoje de Itália. Assim, todos os cidadãos que faleceram antes da unificação, nunca foram cidadãos italianos; eles faziam parte do Reino de onde eram originários, e por isso não poderiam transmitir a cidadania italiana para seus descendentes.

Agora você já sabe! Se falarem “a cidadania italiana não tem limite de gerações” você poderá responder: é verdade, desde que o seu antenato seja realmente italiano. Ou seja, ele deve ter vivido, mesmo que um único dia, na Itália unificada!

Salame de gato?! 5 comidas italianas deliciosas – e com nomes que podem enganar!

Já imaginou saborear ‘salame de gato’? E pedir, no restaurante, as ‘bolas do vovô’? Muitas comidas italianas possuem nomes pra lá de curiosos. Conheça 5 deles aqui. Continue lendo

Os 100 nomes e sobrenomes italianos mais populares na Itália.

Quer saber quais são os nomes e os sobrenomes mais comuns na Itália? Será que o seu é um deles? Preparamos uma lista com os 100 nomes italianos e outra com os 100 sobrenomes italianos mais difundidos no país da bota.

Nossa pesquisa foi baseada em nomes encontrados nas redes sociais e informações fornecidas pelo Name Statistics Italia.

Ah, nestes anos criei também um super banco de dados com mais de 60.000 sobrenomes italianos!

Você já viu se o seu sobrenome ou aquilo do seu antepassado está lá? È só clicar aqui abaixo!

 

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A lista dos nomes mais comuns na Itália

Fizemos uma lista de nomes femininos e masculinos mais comuns entre os italianos.

 

1 Marco 34 Elena 67 Ilaria
2 Andrea 35 Paola 68 Gianni
3 Giuseppe 36 Stefania 69 Pietro
4 Antonio 37 Angela 70 Valeira
5 Luca 38 Nicola 71 Emanuele
6 Alessandro 39 Roberta 72 Sabrina
7 Anna 40 Angelo 73 Enrico
8 Giovanni 41 Cristina 74 Serena
9 Roberto 42 Simona 75 Veronica
10 Stefano 43 Elisa 76 Pasquale
11 Maria 44 Alessia 77 Mattia
12 Sara 45 Martina 78 Raffaele
13 Paolo 46 Claudio 79 Rosa
14 Laura 47 Lorenzo 80 Filipo
15 Michele 48 Claudia 81 Eleonora
16 Fabio 49 Monica 82 Giacomo
17 Davide 50 Maurizio 83 Rita
18 Valentina 51 Alessio 84 Massimiliano
19 Matteo 52 Lucia 85 Sergio
20 Salvatore 53 Barbara 86 Tiziana
21 Massimo 54 Alberto 87 Giorgia
22 Daniele 55 Federico 88 Cinzia
23 Giulia 56 Gianluca 89 Manuela
24 Simone 57 Riccardo 90 Giusy
25 Antonella 58 Patrizia 91 Sonia
26 Chiara 59 Domenico 92 Cristian
27 Luigi 60 Carlo 93 Marta
28 Silvia 61 Mauro 94 Alex
29 Mario 62 Giovanna 95 Emanuela
30 Daniela 63 Michela 96 Dario
31 Vincenzo 64 Giorgio 97 Mirko
32 Federica 65 Fabrizio 98 Elisabetta
33 Alessandra 66 Gabiele 99 Enzo
      100 Teresa

Lembre-se que alguns nomes masculinos italianos correspondem a nomes brasileiros femininos, como Michele, Daniele, Andrea, etc.

 

Curiosidade: E o mais curioso, o Name Statistics Italia disponibiliza uma ferramenta que te permite descobrir quantos homônimos italianos uma pessoa tem. Será que você tem homônimos na Itália?

 

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A lista dos sobrenomes mais comuns na Itália

Como estamos falando de descendentes italianos é mais provável que você encontre seu sobrenome na lista dos mais difundidos do que seu nome, que provavelmente é brasileiro.

Para acabar com a curiosidade segue a lista com os 100 sobrenomes mais populares da Itália.

 

1 Rossi 34 Vitale 67 Grassi
2 Russo 35 Lombardo 68 Pellegrino
3 Ferrari 36 Serra 69 Carbone
4 Esposito 37 Coppola 70 Giuliani
5 Bianchi 38 De Santis 71 Benedetti
6 Romano 39 D’Angelo 72 Barone
7 Colombo 40 Marchetti 73 Rossetti
8 Ricci 41 Parisi 74 Caputo
9 Marino 42 Villa 75 Montanari
10 Greco 43 Conte 76 Guerra
11 Bruno 44 Ferraro 77 Palmieri
12 Gallo 45 Ferri 78 Bernardi
13 Conti 46 Fabbri 79 Martino
14 De Luca 47 Bianco 80 Fiore
15 Mancini 48 Marini 81 De Rosa
16 Costa 49 Grasso 82 Ferretti
17 Giordano 50 Valentini 83 Bellini
18 Rizzo 51 Messina 84 Basile
19 Lombardi 52 Sala 85 Riva
20 Moretti 53 De Angelis 86 Donati
21 Barbieri 54 Gatti 87 Piras
22 Fontana 55 Pellegrini 88 Vitali
23 Santoro 56 Palumbo 89 Battaglia
24 Mariani 57 Sanna 90 Sartori
25 Rinaldi 58 Farina 91 Neri
26 Caruso 59 Rizzi 92 Costatini
27 Ferrara 60 Monti 93 Milani
28 Galli 61 Cattaneo 94 Pagano
29 Martini 62 Morelli 95 Ruggiero
30 Leone 63 Amato 96 Sorrentino
31 Longo 64 Silvestri 97 D’Amico
32 Gentile 65 Mazza 98 Orlando
33 Martinelli 66 Testa 99 Damico
  100 Negri

 

Achou o seu sobrenome entre os 100 mais comuns? Não? Então veja aqui se o seu sobrenome é italiano e conheça a origem dele!

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Você já sabe sobre a origem italiana da sua família, mas será que seus antepassados italianos lutaram na Guerra?

Já mostramos ferramentas para encontrar o navio em que nossos antepassados italianos chegaram e também ferramentas para fazer pesquisas online sobre sua data nascimento, casamento e morte.

Agora vamos tocar num assunto muito sensível, mas que também pode ajudar a refinar ainda mais a nossa pesquisa genealógica, a participação dos nossos antepassados italianos na Primeira e na Segunda Guerra Mundial. Continue lendo