Retificações documentais: o que são e quando serão necessárias

Encontrou erros ou inconsistências nos dados que aparecem em seus documentos (ou nos dos seus antepassados)? Há maneiras de corrigir as informações! Por isso, hoje vamos falar sobre retificações documentais.
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Vinho Italiano – mais de 3.000 anos de história

É impossível separar a Itália do vinho e o vinho da Itália. A história do vinho italiano começou a mais de 3.000 anos atrás, então hoje vamos contar um pouco sobre ela.

 

O vinho e o Império Romano

vinho italiano
O cultivo de videiras se difundiu na Itália no segundo milênio antes de Cristo, graças ao comércio com a Grécia Antiga e com o Oriente Médio. Com o surgimento da sociedade romana, a produção de vinho cresceu ainda mais, se tornado uma arte. Basta lembrarmos que um dos Deuses mais cultuados na civilização romana era Baco, protetor das videiras e do vinho. E em homenagem a este Deus, aconteciam festas com muito vinho e chamadas de Bacanais (imagino o que você está pensando, é bem por aí mesmo, festa bastante liberal).

Nesse tempo, as uvas eram amassadas com os pés, em grandes tonéis. Então, o mostro obtido era fermentado até se obter o vinho.

Não era à toa que a Itália era conhecida como Enotria – Terra do Vinho, e foram os romanos, com suas invasões e conquistas, que difundiram a tradição no cultivo de videiras.

 

Itália x França

 

Com a queda do Império Romano, o vinho também passou por um período de crise, e graças a Igreja Católica continuou a existir. Os monges Beneditinos, espalhados por toda a Europa, eram então famosos por seus vinhos e pelo consumo não muito moderado dele. É nessa época também, que a França começa a aparecer como forte concorrente da Itália na produção de vinhos. E sabe quem ajudou a França a conquistar esse Mercado? Um monge Beneditino, famosos por seu perfeccionismo e por fabricar um excelente vinho. Seu nome, Dom Perignon.

Do renascimento em diante, o vinho se torna parte importante do comércio internacional e outras variedades de vinho vão surgindo, como os vinhos de Montalcino e de San Giminiano, na Toscana.

 

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O vinho Italiano da era moderna

vinho italiano
Só em 1716 é que são criadas as primeiras regras para a produção de vinho, feitas para o vinho Chianti.

Em 1900, a vinicultura italiana começa a reflorescer e mostrar suas melhores características. Surgem as Denominações de Origem Controladas (DOC e DOCG) e os vinicultores passam a se concentrar cada vez mais na qualidade de seus produtos.

Hoje em dia Itália e França se revezam no primeiro lugar do ranking do melhor vinho do mundo, mas o número de rótulos franceses é maior que o número de rótulos italianos.

Essa história de tantos anos também pertence ao Brasil, porque ao receber os imigrantes italianos em suas terras, recebeu também novas técnicas de plantio e a tradição do cultivo da uva dos italianos, se tornou tradição nos estados do sul.

E quem é que não sonha em conhecer as belas vinícolas italianas, seja de qual região for, e então degustar vinhos inesquecíveis?

4 Filmes sobre a história dos imigrantes italianos.

Hoje quero te apresentar alguns filmes sobre imigrantes italianos. Então vamos lá!

 

A Itália é famosa por diversos motivos. Entre eles, como já postamos aqui, pelo seu delicioso café e o marcante vinho. Além disso, a produção cinematográfica do país é mundialmente conhecida.

Berço das artes durante séculos, a Itália produziu alguns dos filmes mais famosos do mundo.”A Dolce Vita” de Federico Fellini com Marcelo Mastroiani, “Cinema Paradiso” de Giuseppe Tornatore, ou o controverso “120 dias de Sodoma” de Pier Paolo Pasolini são grandes exemplos disso.

No Brasil, a produção cinematográfica também vem ganhando seu espaço e filmes bem conceituados vêm sendo aclamados pelos críticos.

Para quem gosta da sétima arte e se interessa pela história dos imigrantes italianos que saíram da Itália em busca de uma nova vida, vamos mostrar alguns filmes – brasileiros e italianos – que falam sobre o tema.

 

Sacco e Vanzetti, de Giuliano Montaldo

 

sacco-e-vanzetti

 

Boston, início dos anos 20. Nicola Sacco (Riccardo Cucciolla) e Bartolomeo Vanzetti (Gian Maria Volonté), dois imigrantes italianos, sendo o primeiro um sapateiro e o segundo um peixeiro, são detidos pela polícia.

Ninguém negava que eram anarquistas. Na verdade eles mesmo admitiam, pois acreditavam que era a única forma do homem explorar o próprio homem. Porém, não se tinha certeza de que Sacco e Vanzetti fossem os verdadeiros culpados de um assassinato, ocorrido em 15 de abril de 1920.

O julgamento dos dois imigrantes deixou de ser algo baseado apenas na justiça e tornou-se político, já que deviam ser condenados por serem estrangeiros e também por seguirem uma doutrina política de oposição ao conservadorismo vigente nos Estados Unidos nessa época.

 

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O Quatrilho, de Fabio Barreto

 

O Quatrilho - imigrantes italianos

 

Rio Grande do Sul, 1910. Em uma comunidade rural composta por imigrantes italianos, dois casais muito amigos decidem morar na mesma casa.

Com o tempo, a esposa (Patricia Pillar) de um (Alexandre Paternost) se interessa pelo marido (Bruno Campos) da outra (Glória Pires), e os dois se apaixonam.

Depois algum tempo, os dois amantes decidem fugir e recomeçar a vida em outro lugar. Eles deixam para trás seus parceiros, que viverão uma experiência dramática e constrangedora, mas nem por isto desprovida de romance.

 

Oriundi, de Ricardo Bravo

É a festa de aniversário de Giuseppe Padovani, mas para este imigrante italiano de 93 anos de idade, parece não haver motivo para comemoração. Sua saúde está frágil, sua família se despedaçando e a fábrica que ele e a esposa criaram há mais de 60 anos está à venda.

Durante a festa, Giuseppe é apresentado a uma parenta, Sofia D’Angelo. Ela diz estar no Brasil para uma pesquisa sobre a família Padovani, após ter passado os últimos anos estudando na Itália.

Espantado com a incrível semelhança com sua finada esposa Caterina, Giuseppe começa a se perguntar se não seria Sofia a reencarnação de sua amada.

 

Caminhos de Pedra – Tempo e Memória na Linha Palmeiro

O filme se passa na antiga Linha Palmeiro, nas imediações de Bento Gonçalves, e conta a história dos imigrantes italianos que recomeçaram suas vidas no Brasil, no século 19, e construíram suas casas de pedra – hoje, pontos turísticos da região.

Embora mantenha vivas muitas de suas características culturais originais, o lugar passou por fortes modificações ao longo dos anos. As aparelhagens modernas aplicadas ao cultivo da uva – principal ocupação e fonte de renda dos habitantes do local – contrastam com elementos seculares, como a roda d’água, as rodas de carroça, as ruínas de pedra, as casas abandonadas ou transformadas em estrebaria, além, é claro, das estradas de chão. Esta coexistência entre o novo e o velho, o moderno e o tradicional e os conflitos dela decorrentes, é a tônica do documentário, que conta um fragmento importante da história do Rio Grande do Sul, através de um olhar contemporâneo.

Feriado na Itália: 01/05 – Dia do Trabalhador

Sabe porque se festeja o 1o de maio, Dia do Trabalhador, na Itália e em tantos outros países do mundo?

 

Para celebrar e recordar a luta da classe operária afim de garantir o reconhecimento de seus direitos. Uma dessas conquistas foi garantir as 8 horas de trabalho diárias, e não mais que isso.

A origem da festa do trabalhador é americana. No dia 1o de maio de 1886, em Chicago, ocorreu uma grande manifestação para combater as condições miseráveis de trabalho nas fábricas: a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.

Os conflitos entre manifestantes e policiais duraram alguns dias, e no dia 4 de maio um grupo de manifestantes lançou uma bomba contra a polícia, que abriu fogo e acabou assim matando e ferindo manifestantes e inocentes.

O 1o de maio marcou essa tragédia e, por isso, a data recorda o empenho dos trabalhadores em garantir os seus direitos.

 

Festa del Lavoro na Itália

 

Dia do Trabalhador

 

No inicio do século XX, a data de 1o de Maio foi marcada também pela reivindicação do sufrágio universal, protestos contra empresas bélicas e também contra a participação da Itália na guerra.

Com a chegada da ditadura fascista, as comemorações de 1o de Maio foram então suspensas.

Em maio de 1945, depois da saída das tropas alemãs da Itália e do fim da guerra, os partegiani e os trabalhadores voltam às praças da Itália para festejar a liberação do país e novamente o Dia do Trabalhador. Mas, com tantos conflitos políticos, a festa foi suspensa novamente.

Só nos anos 70 é que as comemorações do Dia do Trabalhador voltaram a ser feitas com todos em praça pública, unidos.

 

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As comemorações de hoje

 

Nos dias de hoje, a Festa de 1o de maio continua sendo de comemoração para os trabalhadores e pelo direito de todos ao trabalho. Se festeja com manifestações por toda a Itália e com um grande concerto na Piazza San Giovanni, em Roma, conhecido como Concerto del Primo Maggio.

 

primo maggio roma